Início de ano é tempo de promessas. As pessoas prometem como doidas. Melhorar no trabalho, como pessoa, a alimentação, a aparência... Não faço parte desse time. Não sou de promessas. Tenho apenas desejos eivados de pessimismo. Queria postar regularmente neste blog e largar alguns vícios e manias. No entanto, sei que dificilmente isso irá acontecer.
Quem promete se obriga. Não prometo, desejo. Como já disse o grande conquistador: “A melhor maneira de manter a sua palavra é não a dar” (Bonaparte, Napoleão).
O negócio da promessa, assim como do pedido aos santos, é a esperança. Promessa mexe com esperança. A esperança de que aquilo vai se realizar. De que você vai cumprir. De que os santos vão dar conta pra você. Por isso que brasileiro promete tanto. A verdade é que o ano muda, mas a vida não. A situação é a mesma. Mas a ilusão da mudança muitas vezes já basta.
E a esperança é um sentimento desgraçado. É o último que morre. Nem o amor dura mais do que a esperança. Ela incomoda. Não sou contra ela. Pelo contrário tenho esperança em várias coisas. No entanto, em várias outras eu já a perdi. Procuro separá-la do desejo. Tenho desejo de um dia ficar milionário, de ser um astro do rock, de ser o maior escritor da face da terra, de que o Lula melhore o país. Desejo, não espero.
Procuro ter esperança sem me iludir. Mantenho minha palavra. Ao contrário do que parece, sou otimista. Apenas fujo das promessas. Odeio promessas.
Quem promete se obriga. Não prometo, desejo. Como já disse o grande conquistador: “A melhor maneira de manter a sua palavra é não a dar” (Bonaparte, Napoleão).
O negócio da promessa, assim como do pedido aos santos, é a esperança. Promessa mexe com esperança. A esperança de que aquilo vai se realizar. De que você vai cumprir. De que os santos vão dar conta pra você. Por isso que brasileiro promete tanto. A verdade é que o ano muda, mas a vida não. A situação é a mesma. Mas a ilusão da mudança muitas vezes já basta.
E a esperança é um sentimento desgraçado. É o último que morre. Nem o amor dura mais do que a esperança. Ela incomoda. Não sou contra ela. Pelo contrário tenho esperança em várias coisas. No entanto, em várias outras eu já a perdi. Procuro separá-la do desejo. Tenho desejo de um dia ficar milionário, de ser um astro do rock, de ser o maior escritor da face da terra, de que o Lula melhore o país. Desejo, não espero.
Procuro ter esperança sem me iludir. Mantenho minha palavra. Ao contrário do que parece, sou otimista. Apenas fujo das promessas. Odeio promessas.
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