sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

O Tal Carpinejar

Estou revoltado com o Carpinejar. O cara é muito bom. É bom mesmo, saca? Cada vez que entro no seu maldito blog e leio aqueles textos carregados de poesia, eu fico revoltado. Não que o cara xingue a minha mãe, longe disso, se ela lesse os textos dele era capaz de se apaixonar por ele e me deixar mais revoltado ainda. Fico revoltado por ele me jogar na cara o que até um rinoceronte cor-de-rosa sabe, que eu nunca vou conseguir escrever como ele. O cara pega qualquer coisa (que pra mim e pra 99,999... % da população é sem significado) e transforma em poesia.

Eu tava lendo a história do diabetes. É uma doença. Isso todo mundo sabe. Até eu. Mas o cara vê além. Eu só conseguiria ver desgraça. Imagina o cara nunca mais poder comer doce. Tomar só coca-cola light (agora peguei pesado né!?). Eu iria reclamar da vida e me sentir um lixo inútil que não é capaz de tomar uma garrafa de coca e dar um arroto sem desmaiar e arriscar morrer. Mas ele não, não o Carpinejar. Ele faz aquilo tudo, toda essa desgraça se transformar em poesia. É o lance do Lavoisier, ele transforma.

“O açúcar é a infância que não mais terei. O açúcar me roubou os doces de meu aniversário.”

O que tem a ver o açúcar com a infância? São os doces, diz Carpinejar. Claro, agora que ele escreveu tem tudo a ver. Mas eu nunca pensaria nisso. Açúcar pra mim é um pó branco que a gente coloca na caipirinha. Muito parecido com o sal, só que esse a gente usa pra tomar tequila.
O bom dessa história é que eu posso “externar a minha indignação”, sem peso na consciência. Ele nunca vai ler isso aqui. Nunca vai acessar meu blog, onde o meu assunto é a sua superioridade. Eu te odeio Carpinejar!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ele é bom mesmo!