Ferve-me o sangue quando alguém diz que vivemos num mundo civilizado. A maioria das pessoas pensa que somos mais evoluídos do que alguém que viveu no século XIX pelo simples fato de vivermos no século XXI. Como se evoluíssemos pelo simples fato de o tempo passar. O mundo é demasiado selvagem e a cada dia que passa piora. Não existe mais respeito. Não existe lugar seguro. Estamos cercados de trogloditas.
Ontem estava com alguns amigos tomando aquele chimarrão gelado (que não escrevo o nome por não saber como se escreve) e jogando conversa fora. Todos tranqüilamente sentados na sombra da varanda de uma residência de família. Não representávamos ameaça alguma para quer que fosse.
Mas parece que não era bem assim. Fomos interrompidos no meio de uma conversa por uma besta selvagem embriagada, com seus tentáculos envoltos numa garrafa de cerveja e cuspindo despautérios relacionados a um amigo da volta. Algo ridículo. Do tipo: você estava me olhando quando eu passei, quero ver você me encarar agora. Tudo, é claro, no seu idioma precário e submisso. Como se fosse costume observarmos animais embriagados e sujos. O animal raivoso era ridículo. Deveria ter um metro e sessenta. Uns trinta quilos. Completamente embriagado. Talvez minha poodle desse conta dele. Estava acompanhado de outros dois animais em condições “menos precárias” que ele. Seus dois companheiros tentavam inutilmente fazer com que o troglodita parasse com seu showzinho. Enquanto isso observávamos toda aquela cena e meu amigo se desculpava sem, sequer, saber por quê. O grande espetáculo acabou com o troglodita arremessando o recipiente de sua bebida contra nós. Não sei se atirou para acertar ou errou devida sua condição lastimável.
O que restou após o fato? Nada. Esqueça. Acabou. Foi-se. Caso você acredita em alguma coisa, esqueça. Não vale a pena. Vivemos no esgoto do mundo, cercados por fezes fedorentas. E como fedem. Essas fezes são incapazes de viver em harmonia com seres que tenham um mínimo de civilidade. Isso é o retrato do nosso tão civilizado mundo.
Ontem estava com alguns amigos tomando aquele chimarrão gelado (que não escrevo o nome por não saber como se escreve) e jogando conversa fora. Todos tranqüilamente sentados na sombra da varanda de uma residência de família. Não representávamos ameaça alguma para quer que fosse.
Mas parece que não era bem assim. Fomos interrompidos no meio de uma conversa por uma besta selvagem embriagada, com seus tentáculos envoltos numa garrafa de cerveja e cuspindo despautérios relacionados a um amigo da volta. Algo ridículo. Do tipo: você estava me olhando quando eu passei, quero ver você me encarar agora. Tudo, é claro, no seu idioma precário e submisso. Como se fosse costume observarmos animais embriagados e sujos. O animal raivoso era ridículo. Deveria ter um metro e sessenta. Uns trinta quilos. Completamente embriagado. Talvez minha poodle desse conta dele. Estava acompanhado de outros dois animais em condições “menos precárias” que ele. Seus dois companheiros tentavam inutilmente fazer com que o troglodita parasse com seu showzinho. Enquanto isso observávamos toda aquela cena e meu amigo se desculpava sem, sequer, saber por quê. O grande espetáculo acabou com o troglodita arremessando o recipiente de sua bebida contra nós. Não sei se atirou para acertar ou errou devida sua condição lastimável.
O que restou após o fato? Nada. Esqueça. Acabou. Foi-se. Caso você acredita em alguma coisa, esqueça. Não vale a pena. Vivemos no esgoto do mundo, cercados por fezes fedorentas. E como fedem. Essas fezes são incapazes de viver em harmonia com seres que tenham um mínimo de civilidade. Isso é o retrato do nosso tão civilizado mundo.