sexta-feira, 13 de julho de 2007

Dia Mundial do Rock



Hoje, dia 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. Pra falar tudo o que penso, o que é e o que envolve a simples pronúncia dessa palavra eu precisaria de páginas e páginas para descrever. O Rock surgiu nos anos 50 e teve uma trajetória de altos e baixos até chegar aos dias de hoje. Muita vezes sentenciaram a sua morte, mas ele, imortal como é, não nos abandonou.

Certamente o rock já viveu momentos mais gloriosos que o que vive hoje. O final dos anos 60 e início dos 70 foi o ápice dessa história. Dificilmente ele alcançará o nível que teve nesses anos. Na época o rock era um estilo de vida, uma religião, não era feito por dinheiro, a música tinha alma própria. Não existiam os mega-espetáculos. As bandas viajavam de ônibus. Faziam música na estrada na borracheira entre amigos. Os discos eram gravados com a banda tocando junto (O que é ridículo afirmar, pois uma banda é um conjunto, deve sempre tocar junto, mas hoje em dia as gravadoras e os produtores não entendem isso. A única banda que eu tenho notícia que grava junto hoje é a Cachorro Grande).

O que mais gosto do rock é a sua tosquice. As roupas, barbas e cabelos. O estilo dos roqueiros da década de 70 principalmente é horrível. O que me dá mais certeza ainda quanto à sua qualidade. Eles não precisam de belas roupas, de pose de bom moço, não se preocupam em agradar todo mundo. A única preocupação é fazer música da boa. A sinceridade dessas bandas foi o que levantou o rock e fez com que fosse amado durante tantos anos e por tantas gerações.

Pra mim não importa se não existem mais bandas como antigamente, se o rock não é popular ou se não ajuda com as mulheres. Sei que poucas coisas fazem minhas veias pulsarem tanto como curtir bem alto o som do bom e velho rock. É como já diziam os imortais Stones, “it’s only rock and roll, but i like it.”

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