Choveu, ontem, o dia inteiro e hoje, novamente, o dia inteiro. Não era chuvinha, não era tempestade. Sem muitas trovoadas, porém com algumas. Aquela chuva mestra, que dita o ritmo da vida de todo mundo que ela atinge. Rolou muita água. E por ontem e hoje vivi em função dela. Ontem não saí porque chovia. Hoje não fui ao banco porque chovia muito. Fiquei até mais tarde no trabalho esperando acalmar a chuva. Aluguei um filme porque chovia. Estou escrevendo esse texto porque continua chovendo. Não programei nada para amanhã porque vai continuar chovendo.
Quando a chuva nos ataca dessa maneira passamos a ser reféns dela. Só fazemos o que ela nos permite, dificilmente driblamos a sua imposição. Será que não é esse o prazer de tomarmos banho de chuva? Quando era pequeno eu gostava de tomar banho de chuva. Correr pelas ruas, pisar nas poças, se embarrar, deitar no chão e sentir ela molhar. Ficar ali esperando o resfriado que certamente virá, mas que não fará diferença, pois já terei provado o sabor de um banho de chuva.
Hoje é diferente. Passei a respeitá-la, a temê-la. Em vez do prazer em se molhar, a revolta. Cheguei no trabalho esbravejando. Os pés encharcados me faziam passar mais frio ainda. Imagino frank Sinatra cantando “Singing In The Rain” desfilando na chuva esbanjando bom humor com um largo sorriso no rosto. Esse não respeita a chuva, não teme, chove junto com ela. Olho a chuva batendo na janela e só penso em continuar a admirá-la do interior da minha casa.
Um dia ainda vou tomar banho de chuva novamente, ou não? Não é tão ruim assim ficar em casa, com um bom filme, um aquecedor e uma boa comida. Refém da chuva. Agora, esse Frank Sinatra gostava mesmo da coisa. Acho que nasceu num temporal... Ele sim iria gostar de estar aqui hoje.
Quando a chuva nos ataca dessa maneira passamos a ser reféns dela. Só fazemos o que ela nos permite, dificilmente driblamos a sua imposição. Será que não é esse o prazer de tomarmos banho de chuva? Quando era pequeno eu gostava de tomar banho de chuva. Correr pelas ruas, pisar nas poças, se embarrar, deitar no chão e sentir ela molhar. Ficar ali esperando o resfriado que certamente virá, mas que não fará diferença, pois já terei provado o sabor de um banho de chuva.
Hoje é diferente. Passei a respeitá-la, a temê-la. Em vez do prazer em se molhar, a revolta. Cheguei no trabalho esbravejando. Os pés encharcados me faziam passar mais frio ainda. Imagino frank Sinatra cantando “Singing In The Rain” desfilando na chuva esbanjando bom humor com um largo sorriso no rosto. Esse não respeita a chuva, não teme, chove junto com ela. Olho a chuva batendo na janela e só penso em continuar a admirá-la do interior da minha casa.
Um dia ainda vou tomar banho de chuva novamente, ou não? Não é tão ruim assim ficar em casa, com um bom filme, um aquecedor e uma boa comida. Refém da chuva. Agora, esse Frank Sinatra gostava mesmo da coisa. Acho que nasceu num temporal... Ele sim iria gostar de estar aqui hoje.
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