segunda-feira, 30 de julho de 2007

Pires Simpson



No site Simpsons Movie você pode criar um avatar dos simpsons. Existe até uma opção em que você precisa apenas de uma foto sua que o site cria um avatar a partir da foto. Depois você pode fazer as alterações que quiser. Eis o Pires Simpson.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Dia Mundial do Rock



Hoje, dia 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. Pra falar tudo o que penso, o que é e o que envolve a simples pronúncia dessa palavra eu precisaria de páginas e páginas para descrever. O Rock surgiu nos anos 50 e teve uma trajetória de altos e baixos até chegar aos dias de hoje. Muita vezes sentenciaram a sua morte, mas ele, imortal como é, não nos abandonou.

Certamente o rock já viveu momentos mais gloriosos que o que vive hoje. O final dos anos 60 e início dos 70 foi o ápice dessa história. Dificilmente ele alcançará o nível que teve nesses anos. Na época o rock era um estilo de vida, uma religião, não era feito por dinheiro, a música tinha alma própria. Não existiam os mega-espetáculos. As bandas viajavam de ônibus. Faziam música na estrada na borracheira entre amigos. Os discos eram gravados com a banda tocando junto (O que é ridículo afirmar, pois uma banda é um conjunto, deve sempre tocar junto, mas hoje em dia as gravadoras e os produtores não entendem isso. A única banda que eu tenho notícia que grava junto hoje é a Cachorro Grande).

O que mais gosto do rock é a sua tosquice. As roupas, barbas e cabelos. O estilo dos roqueiros da década de 70 principalmente é horrível. O que me dá mais certeza ainda quanto à sua qualidade. Eles não precisam de belas roupas, de pose de bom moço, não se preocupam em agradar todo mundo. A única preocupação é fazer música da boa. A sinceridade dessas bandas foi o que levantou o rock e fez com que fosse amado durante tantos anos e por tantas gerações.

Pra mim não importa se não existem mais bandas como antigamente, se o rock não é popular ou se não ajuda com as mulheres. Sei que poucas coisas fazem minhas veias pulsarem tanto como curtir bem alto o som do bom e velho rock. É como já diziam os imortais Stones, “it’s only rock and roll, but i like it.”

quarta-feira, 11 de julho de 2007

"El Loco"

Quem diria. “El Loco” Abreu. O mesmo cara que jogou uns três meses no Grêmio e não lembro de ter feito algum gol. Que foi desprezado pelo clube. Arrasado pela crítica esportiva. Ele mesmo. Quase manda o Brasil embora mais cedo. Fez o gol de empate do Uruguai e depois um desaforo naquele pênalti. Não fosse a total incompetência dos uruguaios estaríamos fora. Abreu. El Loco. Quem diria.

*. Ontem assisti um dos vídeos mais legais dos últimos tempos. Uma regravação do The Who, da música “My Generation.” Só que quem está cantando é um grupo de velhinhos, alguns tem mais de cem anos. Muito legal é a ironia da letra que fala, “quero morrer antes de ficar velho.” Pra quem gosta de The Who e entende alguma coisa de inglês é muito engraçado. Achei no blog “Bar do Edney.”

terça-feira, 10 de julho de 2007

Chove Chuva

Choveu, ontem, o dia inteiro e hoje, novamente, o dia inteiro. Não era chuvinha, não era tempestade. Sem muitas trovoadas, porém com algumas. Aquela chuva mestra, que dita o ritmo da vida de todo mundo que ela atinge. Rolou muita água. E por ontem e hoje vivi em função dela. Ontem não saí porque chovia. Hoje não fui ao banco porque chovia muito. Fiquei até mais tarde no trabalho esperando acalmar a chuva. Aluguei um filme porque chovia. Estou escrevendo esse texto porque continua chovendo. Não programei nada para amanhã porque vai continuar chovendo.

Quando a chuva nos ataca dessa maneira passamos a ser reféns dela. Só fazemos o que ela nos permite, dificilmente driblamos a sua imposição. Será que não é esse o prazer de tomarmos banho de chuva? Quando era pequeno eu gostava de tomar banho de chuva. Correr pelas ruas, pisar nas poças, se embarrar, deitar no chão e sentir ela molhar. Ficar ali esperando o resfriado que certamente virá, mas que não fará diferença, pois já terei provado o sabor de um banho de chuva.

Hoje é diferente. Passei a respeitá-la, a temê-la. Em vez do prazer em se molhar, a revolta. Cheguei no trabalho esbravejando. Os pés encharcados me faziam passar mais frio ainda. Imagino frank Sinatra cantando “Singing In The Rain” desfilando na chuva esbanjando bom humor com um largo sorriso no rosto. Esse não respeita a chuva, não teme, chove junto com ela. Olho a chuva batendo na janela e só penso em continuar a admirá-la do interior da minha casa.

Um dia ainda vou tomar banho de chuva novamente, ou não? Não é tão ruim assim ficar em casa, com um bom filme, um aquecedor e uma boa comida. Refém da chuva. Agora, esse Frank Sinatra gostava mesmo da coisa. Acho que nasceu num temporal... Ele sim iria gostar de estar aqui hoje.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Pé Na Estrada

Estou a fim de sair. “Fugir desse lugar, baby.” Me sinto preso aqui. Trabalhando e estudando e com a perspectiva única de... ...continuar trabalhando e estudando. A lógica é de que pelo menos nos próximos dois ou três anos eu continue minha vida no mesmo ritmo seguindo esse mesmo propósito de se formar, trabalhar, aí de repente se consiga mudar de vida, fazer alguma coisa diferente.

Não quero reclamar da vida, mas há algum tempo atrás meus planos e projetos nunca ultrapassavam o intervalo de tempo de um mês. Dando certo ou não, acontecia, no máximo, em um mês. Agora estou medindo o tempo em anos. Isso é absurdo.

Deve ser influência de “On The Road.” Mas a minha vontade era ir embora. Conhecer lugares diferentes, pessoas diferentes, nem que fosse por algum tempo apenas. Esse On the road é um livro que fala justamente disso, meter o pé na estrada e conhecer o mundo sem a preocupação de onde eu vou estar daqui a três anos. Afinal, daqui a três anos eu posso nem estar mais nesse mundo. Imagina se eu trabalho e estudo, trabalho e estudo, trabalho e estudo, e finalmente quando esses longos três anos forem se esgotar eu vou pro beleléu! Estarei perdendo três anos de vida. E o pior, os últimos três anos da minha vida.


É claro que eu não vou viver a vida pensando na morte. Nem penso nisso, pra falar a verdade. Mas essa mesmice, essa estabilidade, essa rotina não faz bem. Ainda bem que entrei em férias agora. Vou ter um mês para sair da rotina ou me convencer em aceitá-la.