Acabei de ler Memória de minhas putas tristes, do Gabriel García Márquez. Gostei do livro. Conta a aventura de um velho com uma virgem. “No ano de meus noventa anos quis me dar de presente uma noite de amor louco com uma adolescente virgem...”
A história é contada com maestria pelo autor. É uma história. Poucos homens chegam aos noventa anos com, digamos assim, condições físicas de se relacionar sexualmente.
O que eu não contava é com a evolução dos medicamentos. É, a pílula azul é mágica. Imaginem se todos os velhinhos começam a gostar do remedinho!? Não teremos mais a figura fraterna dos vovôs simpáticos, mas sim, velhos loucos e tarados com membros enrijecidos correndo atrás das menininhas.
Isso é preocupante. Exageros à parte, isso vai gerar uma mudança radical de comportamento. Esses remédios devolvem aos homens de idade avançada uma perspectiva que não possuíam mais. O fenômeno pode ter efeitos positivos ou extremamente negativos. Quem duvida que eles não vão estar pela noite enchendo a cara e fazendo sexo sem compromisso, quando, antes, estariam em casa cuidando do jardim e tomando remédio. Prontos para receber e ser amáveis com seus netinhos a qualquer hora do dia.
Cada vez mais alteramos a ordem natural da vida. Isso é demais pra mim. Como já dizia um tal de Raul Seixas, “...pare o mundo que eu quero descer!”
A história é contada com maestria pelo autor. É uma história. Poucos homens chegam aos noventa anos com, digamos assim, condições físicas de se relacionar sexualmente.
O que eu não contava é com a evolução dos medicamentos. É, a pílula azul é mágica. Imaginem se todos os velhinhos começam a gostar do remedinho!? Não teremos mais a figura fraterna dos vovôs simpáticos, mas sim, velhos loucos e tarados com membros enrijecidos correndo atrás das menininhas.
Isso é preocupante. Exageros à parte, isso vai gerar uma mudança radical de comportamento. Esses remédios devolvem aos homens de idade avançada uma perspectiva que não possuíam mais. O fenômeno pode ter efeitos positivos ou extremamente negativos. Quem duvida que eles não vão estar pela noite enchendo a cara e fazendo sexo sem compromisso, quando, antes, estariam em casa cuidando do jardim e tomando remédio. Prontos para receber e ser amáveis com seus netinhos a qualquer hora do dia.
Cada vez mais alteramos a ordem natural da vida. Isso é demais pra mim. Como já dizia um tal de Raul Seixas, “...pare o mundo que eu quero descer!”